MPT-ES destina mobiliário para casa de acolhimento do bairro Jabour
A procuradora do Ministério Público do Trabalho no Espírito Santo (MPT-ES), Ana Lúcia Coelho de Lima, acompanhou na tarde desta sexta-feira (20), a entrega de mobiliário para uma casa de acolhimento de pessoas que se encontram em situação de rua. Localizada no bairro Jabour, em Vitória, o abrigo é mantido pela Instituição Adventista de Educação e Assistência Social e atende cerca de 40 adultos.
Os bens doados (colchões, ventiladores, armários) decorrem da reversão de multa aplicada à empresa Antolini do Brasil Pedras Naturais LTDA, por descumprimento de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC). Além da instituição, a empresa doou, ainda nesta semana, um caminhão à Associação Vila Velhense de Coletores e Coletoras de Materiais Recicláveis (Revive).
Para a procuradora, a destinação da multa para a Instituição é um passo importante na luta da defesa dos direitos fundamentais da pessoa humana. “Fiz uma visita há alguns meses aqui nesta instituição e vi de perto a realidade dessas pessoas que estão em situação de rua e que, infelizmente, não têm muito apoio. O contato com eles me deixou sensibilizada. São pessoas que precisam de apoio e de recursos para terem sua dignidade humana garantida e respeitada”, enfatiza.
Parceria
Mantida pela Igreja Adventista em parceria com o município, a Instituição abriga atualmente cerca de 40 pessoas que estão em situação de rua. “Todos esses usuários vieram para cá encaminhados pela equipe de abordagem da Prefeitura em parceria com a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais”, explica o gerente financeiro da Instituição Adventista de Educação e Assistência Social, Leonardo Mendes.
Para Mendes, a parceria entre a instituição e o MPT-ES é uma enorme conquista tanto para a entidade, quanto para as pessoas que ali são acolhidas. “Receber esses móveis doados hoje é uma grande conquista para nós enquanto instituição, visto que o município vem passando por uma série de problemas financeiros. Nosso lema é proporcionar a essas pessoas o mínimo de segurança, conforto, tranquilidade. Um pouco daquilo que a vida não pode proporcionar a eles”, afirma.
Confira alguns momentos:
