MPT/ES e TRT/ES apoiam a 1ª Feira do Jovem Trabalhador

Na manhã desta terça-feira, dia 26 de abril, o procurador do Trabalho Vitor Borges da Silva e a juíza do Trabalho Substituta do TRT/ES, Suzane Schulz Ribeiro, marcaram presença na 1ª Feira do Jovem Trabalhador para tratar de questões relacionadas a estágio e emprego. O evento, organizado pela Prefeitura de Vitória, na Fábrica de Ideias, em Vitória, é direcionado aos jovens a partir de 14 anos e tem como objetivo ressaltar a importância desses profissionais no mercado de trabalho.

O evento está reunindo várias empresas e pretende cadastrar até mil interessados em estágio para ensino médio ou superior e aprendiz. Além disso, a feira oferece uma oportunidade para o público jovem tirar dúvidas sobre o mercado de trabalho. O MPT e a Justiça do Trabalho apoiaram o evento e informaram aos jovens sobre a necessidade de se obter conhecimento acerca dos próprios direitos.

Segundo o procurador Vitor Borges, “essa feira vai ao encontro dos propósitos do MPT, de divulgar a importância do contrato de aprendizagem como uma forma de trabalho protegido ao adolescente. A aprendizagem se insere nessa categoria de trabalho do adolescente, porque ao mesmo tempo em que ele adquire um conhecimento prático sobre um determinado oficio, ele também recebe uma instrução teórica desse ofício”, explicou.

O membro do MPT também destacou que a aprendizagem é uma porta de entrada para o mercado de trabalho. “Ao término do contrato de aprendizagem ele terá um certificado que o qualifica para determinada função, e durante todo o contrato ele tem assegurados os direitos de empregado mesmo. O contrato de aprendizagem é um contrato de emprego, de extrema importância para que o adolescente adquira uma experiência e, portanto, tenha mais facilidade ao buscar seu primeiro emprego”.

Vantagens do programa aprendiz

A magistrada Suzane Schulz Ribeiro comentou a respeito da necessidade de se fomentar a aprendizagem a partir de parcerias, tendo em vista que esta iniciativa é uma ação de responsabilidade social para o contratante, colabora para o desenvolvimento da mão de obra jovem e, em contrapartida, melhora a produtividade.

“O trabalho deles é extremamente importante. Eles auxiliam, tiram dúvidas, aprendem como se comportar no ambiente de trabalho e adquirem noção de responsabilidade. Acredito que seja um benefício mútuo. Nós tanto  aproveitamos da mão de obra deles como eles aprendem a inserção no mercado de um modo responsável e orientado”, relatou a juíza.

A experiência

O jovem Wellington Dias Frutuozo também esteve presente na feira e contou a sua experiência como aprendiz do TRT/ES.  De acordo com o rapaz, o estágio proporcionou uma mudança significativa na sua vida pessoal e profissional. “Pensei em desistir do contrato quando fui encaminhado para o Tribunal. Não era uma questão de medo, era questão de chegar e não saber o que fazer no órgão. No entanto, encontrei a dra. Suzane e a dra. Simone, e elas me ensinaram o que eu tinha que fazer, por isso resolvi ficar até o final do contrato”.

Após essa experiência, o ex-aprendiz decidiu que vai fazer faculdade de Letras Inglês e, posteriormente, o curso de Direito. Para ele, o trabalho contribuiu para ingressar no mercado de trabalho. Ele se sente preparado para trabalhar em empresas de administração ou qualquer tipo de empresa relacionado a esse segmento. 

Assista à entrevista que o procurador do Trabalho Vitor Borges da Silva forneceu à Rede TV no minuto 6'38'': https://www.youtube.com/watch?v=OpY3Pm1BILE

 

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