Outubro Rosa: MPT alerta sobre importância de prevenção do câncer de mama

Instituição promove ações para dar visibilidade ao tema. Câncer de mama responde por cerca de 28% dos casos novos de câncer em mulheres a cada ano no país.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) aderiu à campanha nacional “Outubro Rosa” e enfatiza a importância da prevenção do câncer de mama. Para dar visibilidade à questão, a instituição produziu, a pedido de seu Departamento de Atenção Integral à Saúde (DAIS), um banner publicitário para divulgação no site, intranet e redes sociais. Além disso, a sede da Procuradoria Geral do Trabalho (PGT), em Brasília, ficará iluminada com a cor rosa durante o mês de outubro. O MPT no Espírito Santo (MPT-ES) também aderiu à campanha, colocando uma faixa rosa na fachada da sede. Além disso, o órgão promoverá uma palestra para os integrantes sobre prevenção.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama responde por cerca de 28% dos casos novos de câncer em mulheres a cada ano no país.

O chefe do Departamento de Atenção Integral à Saúde (DAIS) do MPT, Fausto Vilas Boas Cardona, destaca a relevância deste tipo de campanha. “O Outubro Rosa desperta no público-alvo, que são as mulheres, a importância de fazer o estudo da sua mama. Quando a gente não tinha o “Outubro Rosa”, isso era feito eventualmente, quando alguém ia ao ginecologista. Se pessoa não tinha o hábito de ir, ela não fazia o exame”, esclarece.

Para Vilas Boas, é essencial que instituições como o MPT participem do “Outubro Rosa”. “Quanto mais subgrupos do nosso órgão se envolvem, mais gente a gente atinge. Basicamente, o objetivo é atingir o máximo possível de pessoas”, declara. “Se a gente conseguir mobilizar o máximo possível de mulheres, a gente a atingiu o nosso objetivo. É basicamente uma campanha de marketing com o objetivo de promover a saúde da mama das mulheres”, completou.

Prevenção – A importância de chamar atenção ao câncer de mama deve-se ao fato de este ser o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, e cuja detecção precoce aumenta significativamente as chances de cura. Os procedimentos preventivos são, portanto, essenciais, e devem fazer parte da rotina de todas mulheres.

Segundo o INCA, cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como prática de atividade física regularmente, alimentação saudável, manutenção do peso corporal em nível adequado, baixo consumo de bebidas alcoólicas e amamentação.

Também de acordo com o instituto, é importante que as mulheres observem suas mamas regularmente (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias. Vilas Boas destaca também a importância de exames periódicos. "Mulheres com mais de 50 anos, ou seja, a partir da menopausa, devem realizar a mamografia periodicamente", explica. "Mulheres mais jovens, que não estão no grupo de risco, podem realizar outros exames, como a ecografia da mama", completou o médico, que, além de chefiar o DAIS, atende internamente no MPT como médico do Trabalho e tem também especialização em cardiologia.

Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são caroço (nódulo) fixo, endurecido e geralmente indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço; e saída espontânea de líquido dos mamilos. Sempre que identificarem alterações nas mamas, as mulheres devem procurar atendimento médico.

Vilas Boas enfatiza, no entanto, que qualquer alteração percebida deve ser avaliada. “Qualquer nodulação que a mulher não sabe o que é, ela deve procurar assistência médica”, alerta o médico. “Pode ser um linfonodo ou um tumor. Pode ser um fibroadenoma [tumor benigno], mas pode ser um câncer de mama propriamente dito, então qualquer nodulação que ela sentir, deve procurar assistência médica”, conclui Vilas Boas.

 

Fonte parcial: Site da Procuradoria Geral do Trabalho

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